Segunda edição do projeto EstrElas encerra com chave de ouro

Segunda edição do projeto EstrElas encerra com chave de ouro

Quem participou dos encontros pode desfrutar de grandes filmes e de discussões em alto nível.

Ao longo do mês de outubro, nas terças-feiras, marcamos presença na Cinemateca Capitólio com a segunda edição do EstrElas. Foram ao todo 40 participantes que assistiram a quatro produções de diretoras mulheres. Sob a condução da nossa presidente do comitê e conselheira Elaine Indruziak, os encontros tiveram apresentação de filme seguido de debate.

Na abertura do programa, o filme “As Virgens Suicidas” de Sofia Coppola “trouxe intensas emoções” – conforme comentou uma das participantes. Após a apresentação da obra, o debate girou sobre a complexa relação da família Lisbon e, principalmente, da dificuldade da sociedade em reconhecer a depressão juvenil.

O segundo filme escolhido foi “Certas Mulheres” da premiada diretora Kelly Reichardt. Nesse ato, a roda de debate foi conduzida pela Tainara Fraga, bacharel em Realização Audiovisual pela Unisinos. O contexto do trabalho e as relações pessoais das personagens principais sob o olhar feminino da diretora foi o foco da conversa que sucedeu a apresentação do filme.

No terceiro encontro, o filme “O Piano”, dirigido pela neozelandesa Jane Campion, contou a história de uma mulher muda que tem no instrumento musical sua principal felicidade. A conversa conduzida pela nossa conselheira, Elaine Indruziak, apontou para visão de mundo da protagonista Ada e de todas as situações complicadas de sua vida, agravadas pelo fato dela não poder expressar verbalmente suas vontades e convicções.

A série de encontros encerrou com “Selma” da diretora Ava DuVernay. Uma obra que conta uma das principais mobilizações lideradas pelo ativista Martin Luther King Jr. contra a discriminação racial nos Estados Unidos. A condução do debate ficou por conta da professora Miriam Rossini. Doutora em História (UFRGS) e Mestre em Cinema (USP), Miriam abordou a perspectiva da diretora DuVernay sob o massacre físico e moral vivenciado pela população negra do sul dos Estados Unidos durante a década de 60.

Agradecemos todos os participantes, em especial as duas convidadas, Tainara Fraga e Miriam Rossini por dividirem conosco esses momentos de grande reflexão proposta pelos filmes. Também agradecemos a Cinemateca Capitólio, por abrir as portas da sua sala audiovisual para que pudéssemos assistir e discutir sobre as obras. 

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